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Disputa em Anápolis terá atenções voltadas para o duelo entre Antônio Gomide (PT) e Márcio Corrêa (PL)

Apesar do forte uso da máquina pública municipal e estadual para viabilizar a pré-candidata do grupo do prefeito Roberto Naves (Republicanos), todas as pesquisas de intenção de voto realizadas são unânimes em apontar que o eleitor quer mudança.

A dúvida é se essa mudança será à esquerda, com o pré-candidato do PT, Antônio Gomide, ou à direita, com o pré-candidato do PL, Márcio Corrêa.

A polarização ficou calcificada no apoio — oficializado em convenção — de lideranças políticas e partidos das duas pré-campanhas. Corrêa se beneficiou mais que Gomide na formação de alianças, especialmente por ter conseguido conquistar o PSD, que, por ser de centro, mostra o quanto se conseguiu ampliar a base de partidos sem cruzar a fronteira ideológica que separa a esquerda da direita.

Não se pode dizer o mesmo de Eerizania Freitas (UB), que apesar de ter entrado para a legenda do governador Ronaldo Caiado, abraçou partidos de centro-esquerda, como o PSB e PDT, e adota postura de terceira via, já que no passado, tanto Eerizania quanto o padrinho político Roberto Naves frequentaram gestões petistas e precisam se equilibrar com o discurso conservador para tentar atrair votos de Gomide e de Márcio.

Gomide tem o desafio de desviar a atenção do eleitor da estrela vermelha. É por isso que afastou tudo que possa lembrar o eleitor que o pré-candidato é petista, a começar por Lula, que só terá autorização para vir a Anápolis depois das eleições.

Corrêa compete com o peso do sistema (a máquina pública municipal, estadual e federal só atende seus adversários) e é alvo das pré-campanhas petista e do grupo de Roberto Naves, já que Gomide teme ser derrotado para o bolsonarista e a indicada do prefeito só tem chance de ir para o segundo turno se tirar Márcio do caminho.

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