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Banco de leite de Anápolis alerta para baixo estoque neste início do ano

Doar é um ato de amor e sensibilidade para com o próximo. Este é o sentimento de diversas mães que já realizaram doações de leite para salvar a vida de recém-nascidos. Apesar de o banco de leite Humano Elaine Miriam de Oliveira contar com 85 doadoras cadastradas, atualmente o estoque encontra-se em uma situação crítica para atender à demanda, prejudicando o fornecimento de leite aos bebês prematuros.

A coordenadora da unidade, Raquel Rodrigues, destaca uma vantagem para as mães que desejam doar: não precisam ir até a unidade. “O cadastro é realizado pelo WhatsApp e, após a doadora tornar-se apta, nossa equipe de coleta domiciliar desloca-se até a casa dela com o kit de doação (touca, máscara e frascos esterilizados). Após uma semana, retornamos para buscar”, ressalta.

Para realizar as doações, as mães passam por exames de HIV, sífilis, hepatite B e C. Ainda é válido lembrar que a mulher não pode estar em uso de bebidas alcoólicas, drogas, cigarro e nem ingerir medicamentos contraindicados para a amamentação. O leite coletado passa por um processo de pasteurização e análise de qualidade. Todo cuidado é tomado para que os bebês em leitos de UTI recebam um produto bom e nutritivo.

“Cada litro de leite materno coletado pode beneficiar até 10 bebês prematuros ou recém-nascidos de baixo peso e com patologias graves. Esta doação contribui significativamente para a redução de complicações, o encurtamento do tempo de internação na UTI neonatal e o aumento das chances de recuperação, proporcionando a esses bebês a oportunidade de uma vida saudável”, enfatiza Raquel.

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