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Madagascar aprova para castração de estupradores de crianças.

Pedófilos condenados por estupro de crianças, além de receberem penas de prisão perpétua, enfrentarão também a castração química em Madagascar, de acordo com a lei do país, aprovada em 2 de fevereiro.

A medida prevê castração para autores de estupro cometido contra criança até os 13 anos. A castração, além de química, pode ser feita por meio de uma cirurgia. A pena, no entanto, não vale para acusados menores de idade.

A lei gerou críticas do diretor regional da ONG Anistia Internacional para África Oriental e Austral, Tigere Chagutah. Para ele, a castração química é “um tratamento cruel, desumano e degradante”. Entretanto, o ministro da Justiça local, Landy Mbolatiana Randriamanantenasoa, afirmou que Madagascar “é um país soberano que tem todo o direito de modificar as suas leis”.

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