Aston Martin anuncia corte de empregos após grave perda financeira

A Aston Martin anunciou em um comunicado a redução de 5% de sua força de trabalho, após um aumento de 400% nas perdas no quarto trimestre do ano passado, que somaram £ 255,5 milhões (aproximadamente R$ 1,7 bilhões) antes dos impostos.

A empresa espera economizar cerca de £ 25 milhões (R$ 167 milhões) com os cortes, que fazem parte de uma estratégia para melhorar sua rentabilidade e superar os desafios financeiros.

A marca de luxo britânica não atingiu suas metas anuais, com uma queda de 9% no volume de vendas e um aumento de 43% em sua dívida, que atingiu £ 1,16 bilhões (R$ 7,7 bilhões).

O CEO, Adrian Hallmark, justificou os resultados negativos citando problemas na cadeia de suprimentos e a fraqueza da economia chinesa, que afetaram particularmente as vendas na região, que caíram 49% no último ano.

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Prejuízos ligam sinal de alerta na Aston Martin

• Embora a Aston Martin tenha registrado um crescimento de 10% nas vendas de novos modelos no segundo semestre, isso não foi suficiente para evitar a queda geral de 9% no volume de vendas, com um total de 6.030 carros entregues.
• As perdas antes dos impostos aumentaram 21%, chegando a £ 289 milhões (R$ 1,9 bilhões). Além disso, as ações da empresa caíram cerca de 33% no último ano.
• Hallmark enfatizou que a empresa precisa de mudanças estruturais para se tornar mais eficiente e bem posicionada para enfrentar as incertezas futuras, com o objetivo de transformar a Aston Martin de um negócio de alto potencial para um de alto desempenho.

A Aston Martin é mais uma montadora de luxo que sofre para acompanhar o ritmo do mercado chinês, que passa por uma intensa transição para veículos elétricos.

A competição com montadoras chinesas, que conseguem oferecer veículos de tecnologia avançada a um preço baixo, tem afetado sobretudo marcas de luxo.