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Rap Inflame: Da Faísca à Combustão” celebra a força do rap anapolino e a potência da negritude local

As fotografias capturam momentos únicos de performances, cenas espontâneas e a energia vibrante de coletivos

O universo do rap anapolino ganha novos contornos em “Rap Inflame: Da Faísca à Combustão”, um fotolivro documental que mergulha profundamente na arte e na força transformadora da negritude local. Assinado pelo jovem fotógrafo Gabriel Augusto, conhecido como Cyber Gab, a obra destaca como o rap se estabelece como uma potência cultural, expressão de resistência e transformação social em Anápolis.

O título simboliza o poder do movimento: da faísca — a inspiração inicial que move os artistas — à combustão — o impacto coletivo que o rap provoca na sociedade. As fotografias capturam momentos únicos de performances, cenas espontâneas e a energia vibrante de coletivos como o Flamingo, revelando a vivacidade da cena cultural local.

“O rap é o grito que ecoa onde o silêncio é imposto. Com este trabalho, quis eternizar o pulsar dessa luta, porque o que esses artistas fazem não é apenas música; é a alma de uma comunidade que se recusa a ser apagada,” afirma Gabriel.

Mais do que um registro artístico, “Rap Inflame” convida o público a refletir sobre questões como identidade, luta e representatividade. O fotolivro explora como o rap transcende a música, atuando como uma linguagem que denuncia desigualdades e amplifica narrativas marginalizadas.

O olhar por trás das lentes

Aos 22 anos, Gabriel Augusto traz consigo uma trajetória marcada pela paixão pela fotografia e pela comunicação pública. Nascido em Anápolis, ele encontrou nas câmeras, ainda aos 13 anos, uma forma de narrar histórias, inspirado pela irmã de criação. Sua carreira profissional começou na Secretaria de Comunicação de Anápolis, onde desenvolveu um olhar atento às narrativas visuais do serviço público. Aos 21, já na Secretaria de Infraestrutura do Estado de Goiás, expandiu sua atuação, consolidando-se como um dos jovens talentos da fotografia documental e política.

Para Gab, o fotolivro é uma celebração da força cultural de Anápolis e da negritude local. “Quis criar algo que não só registrasse, mas que desse protagonismo a esses artistas e às histórias que eles carregam. O rap é mais do que música, é uma faísca que acende transformações e ressignifica a identidade de toda uma comunidade”, destaca.

Com “Rap Inflame”, Gabriel Augusto entrega ao público uma obra que é, ao mesmo tempo, um testemunho artístico e uma ferramenta de impacto social. A publicação reforça como a arte, em especial o rap, pode ser uma poderosa combustão de mudança, resistência e representatividade.

CONFIRA A OBRA COMPLETA: https://heyzine.com/flip-book/61c75594f0.html

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